Essas é mais uma crônica de Pedro Almeida Peçanha, vulgo Pedrão. Um cara solteiro, de 29 anos e que mora em um “quarto e sala” na Tijuca (bairro de classe média do Rio de Janeiro). Além disso, trabalha como programador em uma empresa na Barra da Tijuca (bairro de classe alta).
Aparentemente é um cara comum, gosta de futebol (flamenguista roxo) e de beber com os amigos. Pra variar, odeia mulher de TPM e aqueles filmes românticos com a Nicole Kidman ou com a Meg Ryan.
Fui a uma festa de despedida de solteiro de um amigo meu em uma chácara.
A galera tava toda lá. Muita cerveja e uísque. Contrataram umas strippers e chamaram umas amigas mais saidinhas também. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.
Saí de lá nem sei que horas. Trêbado! Indo pela rodovia, avistei algo que é o terror dos festeiros...
Uma blitz!!!
Eu não sei rezar, mas comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim demais.
O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro !
Tô ferrado! Pensei.
Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender.
Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga pela estrada... O guarda
imediatamente me disse:
- Vá embora logo, vamos socorrer aquele acidente!!!
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e fui embora.
Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei. Cheguei em casa, guardei o
carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.
Tava feliz.
No outro dia, minha empregada me acorda as 7 da manhã me perguntando:
- Sr Pedro, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da garagem?
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